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terça-feira, 3 de abril de 2012

31 DE MARÇO - O DIA SEGUINTE







31de Março – O Dia Seguinte

Escrever em muito se assemelha ao hábito de falar sozinho, e publicar o que se escreve é sempre um ato de temeridade.
Isso vale para todos os que, seja por idealismo, profissão ou diletantismo colocam suas ideias no papel e as divulgam, independentemente da sua qualidade.

Dentre os temores de quem escreve, que são muitos, eu destaco dois: não ser lido, ou, ser lido e não ser entendido, e, dos dois, para mim o pior é não ser entendido.

No dia 31 de Março eu escrevi um comentário referente à data e dei a ele o seguinte título: REFLEXÕES SOBRE 31 DE MARÇO – O QUE SONHEI E O QUE É.; nele eu expressei o meu desapontamento com o atual estado de coisas e teci um paralelo entre o que é a “democracia” lulo-petista e o que foi o regime militar, concluindo que ambos, usam de meios diferentes para atingir os mesmos fins: O Poder e o dinheiro que ele envolve, e lamentei, não o fim do regime militar, com também, em nenhum momento do comentário eu ensejei pela volta deles, mas a troca de corruptos violentos por corruptos violentos tanto quanto, ou mais até, e desafio a qualquer um a demonstrar o contrário.

Mas, um, comentário me deixou particularmente irritado, e, como ele foi feito de maneira aberta não vejo porque não divulga-lo, bem como o autor:

“ Antonio Queirós Campos
Calma no Brasil!!...O combate enérgico ao projeto de ditadura dos petistas não implica o saudosismo quanto à ditadura militar brasileira e seus crimes e arreganhos inconstitucionais, , como a suspensão do habeas corpus, da liberdade de expressão e pensamento, a coarctação da mídia pela férrra censura, as bárbaras torturas em presos sob a custódia do Estado etc...Querer passar o país a limpo e restaurar -lhe um caminho democrático e republicano ameaçado pelo lulopetismo corrupto, demagógico a autoritário não necessariamente acarreta o renascimento das vivandeiras dos quartéis, viúvas inconsoláveis da tirania castrense...”

A minha irritação não teve como alvo o autor do comentário, pois quem escreve sabe ao que está sujeito, mas a constatação de mais um similaridade com a época: assim como tínhamos no “movimento “ um grupo que denominávamos de “esquerda festiva', grupo este composto por gente que se dizia engajado para curtir onda de intelectual, hoje temos os “democratas de araque”, que acreditam que denúncias histéricas, grafadas em “caixa alta” em um blog ou página do FB vão conter os avanços do lulo-petismo, que embute no seu bojo a ameaça de um regime de exceção, agora nos moldes cubanos, uma corrupção sem precedentes e o empobrecimento material e intelectual do povo.
A esses eu recomendo o estudo da história.

Sem querer justificar os desmandos da época, vale lembrar que boa parte dos que estão a ocupar o poder hoje, eram exatamente os combatidos pelos “milicos”, portanto, mesmo discordando dos métodos empregados, qualquer pessoa de bom senso há de convir que eles tinham razão nesse ponto.

Outra erro em que incorrem esses “democratas” é querer afastar os militares do momento político que vivemos.
O militar também tem família, também tem aspirações, e, com farda ou sem ela, é um contribuinte e cidadão, portanto parte integrante da sociedade.
Ao querer excluí-los, como querem os lulo-petistas, além de fazer o jogo deles, esses democratas de araque incorrem na intolerância a uma determinada casta, e se nivelam aos atuais mandatários.

O que é necessário, creio eu, é devolver às Forças Armadas o seu papel, e isso se inicia pela devolução do seu brio, hoje ofuscado por comandantes venais e subservientes ao lulo-petismo a ponto de permitir que um verme da estatura do celso amorim ultrajasse de uma só vez Exército, Marinha e Aeronáutica, ao cumprir uma ordem ilegal vinda deste, como foi no caso do Manifesto Do Clube Militar.

De resto, ao mesmo tempo em que não existe espaço na civilização ocidental para ditaduras militares, esta se abrindo espaço para “democraduras” de esquerda, especialmente na América do Sul, estas, firmemente escoradas por políticos corruptos, juízes comprados, e exércitos sem rosto, como é o caso do MST, e outros movimentos "ditos sociais" no Brasil, as FARC na Colômbia, e eu pergunto: Em uma eventual retomada do controle do país, quem é que irá combate-los?

Fazer oposição a algo que demanda, antes de mais nada, conhecimento do que se está combatendo e do tipo de soldados que dispomos, assim sendo, não nos preocupemos em afastar os militares da discussão desse momento por que passa o país, ao contrário, vamos incentivá-los a participar dela, como integrantes de uma sociedade da qual eles também fazem parte.

Para encerrar, uma frase para pensar:

“ O general que vai para uma guerra sem co conhecimento pleno dos seus comandados e das forças que dispõe estará fadado ao mesmo insucesso que aquele que para ela parte sem conhecer plenamente aos seus inimigos, e como ele, terá a sua cabeça espetada no chuço.”
(Sun Tzu – A Arte da Guerra)

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