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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A ECONOMIA BRASILEIRA, A CRISE E O REBAIXAMENTO DA CLASSIFICAÇÃO DO BANCO DO BRASIL

Dia 1º de Maio, a presidAnta da República fez um pronunciamento em rede nacional intimando os bancos privados a baixarem suas taxas de juros, que ela erroneamente chamou de "spred".


Como resultado dessa fala, os  poucos bancos privados que baixaram suas taxas de juros, compensaram essa perda com grandes aumentos em suas taxas administrativas, porém, os bancos públicos, (CEF e BB) foram obrigados a baixar as taxas por ordem presidencial sem poderem usar taxas compensatórias, e isso já começa a mostrar seus reflexos.


O Banco do Brasil, ao contrário do que pensam muitos, não é um banco estatal, e sim uma S,A. de Economia Mista, nos mesmos moldes da Petrobrás, onde o governo é acionista, mas capta recursos na Bolsa de Valores, e por essa razão o seu desempenho é medido pelas agências de risco, e hoje, uma delas, a Moody 's rebaixou a nota dele e de mais sete bancos brasileiros devido a inconsistências  contábeis que colocam em dúvida suas capacidades de solvência caso ocorram algumas situações de mercado.


O rebaixamento da "nota" do BB, Safra, HSBC e Santander deveu-se a alta concentração de Títulos do Governo (dívida soberana) nas suas carteiras, e uma baixa diversificação do seu "leque de ativos" e pouca ou nenhuma diversificação de operações.


Bradesco, Itaú Unibanco e Itaú BBA, foram rebaixados também, porém em um nível menor por contarem com diversificação em suas operações e ativos.


A pior classificação coube ao Banco Votorantim, que como se sabe dedica-se quase que exclusivamente a financiamento do mercado automobilístico. Vale lembrar que o BB é acionista do BV, sendo dono de 49% do seu capital.


O que isso quer dizer?
Quer dizer que a Moody 's está se precavendo contra uma eventual dificuldade que o GOVERNO BRASILEIRO  venha a enfrentar para honrar seus compromissos com a dívida interna, que a esta altura, beira os DOIS TRILHÕES DE REAIS, (TREZENTOS BILHÕES A MAIS QUE O PIB ESTIMADO PARA 2012) , o que não é nada difícil de acontecer, dadas as condutas pouco convincentes que veem sendo adotadas pela atual equipe econômica, e pelo gasto exorbitante POR PARTE DO GOVERNO.


A "futuróloga" Mirian Leitão ... é isso mesmo que vocês leram, FUTURÓLOGA, porque comentar ou prever a economia aqui no Brasil é tarefa para futurólogo, tamanha as barbaridades que cometem, deu uma pista importante no comentário de hoje:
"E o governo brasileiro tem algum problema na sua dívida, como outros países? Não." 
(comentário completo) , mas no final da fala da uma pista interessante quando escreve:             "E os brasileiros continuam confiando no governo, continuam aplicando em fundos que têm título do governo brasileiro. O que está errado é a nota do Brasil, que poderia ser melhor."


Note que ela se refere a uma melhora na "nota"da dívida brasileira, coisa que nenhuma agência de classificação de risco se  dispôs a fazer.



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