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sábado, 27 de outubro de 2012

SERRA É UM LIDER POLÍTICO, LULA NEM TANTO

Faz uns dias li uma postagem no Twitter comparando a campanha de de José Serra contra Fernando Haddad  para a prefeitura de São Paulo à campanha de Henrique Caprylles contra Hugo Chaves para a presidência da república na Venezuela.

Aquilo ficou na minha cabeça, e, pensando com calma sobre o assunto, concluo que sim, e com resultados políticos semelhantes.

Henrique Caprylles, munido apenas da sua vontade de mudar o panorama político de seu país enfrentou o peso da  máquina governamental do proto-ditador Hugo Chaves nesta campanha, e saiu derrotado por cerca de 10% dos votos, num processo eleitoral tumultuado, cercado de injúrias, de chicanas jurídicas e atos de banditismo explícito acobertados pelas "autoridades",  mas, o resultado das eleições, visivelmente fraudadas fizeram com que ele saísse mais forte do que entrou, enquanto que Hugo Chaves, mesmo ganhando as eleições, saiu menor.

Em São Paulo, qualquer que seja o resultado das eleições de amanhã, 28/10, José Serra sairá maior e mais forte politicamente, posto ter enfrentado sozinho o peso das máquinas petistas em todos os seus níveis. 

Inicialmente, sindicalistas aliados do lulo-petismo desencadearam uma onda de sabotagens no transporte público, visando desacreditar o governo estadual, seu único apoio, e os "movimentos  sociais" escoltados  por "pensadores progressistas organizaram manifestações anti-Serra.

Durante a campanha do primeiro turno a máquina da imprensa e dos institutos de pesquisa o martelaram impiedosamente em ações que davam a sua rejeição em níveis estratosféricos e até mesmo a sua exclusão do segundo turno, mas ele, não só passou para o segundo como chegou à frente de seu adversário, este, detentor do apoio da máquina federal e da máquina terrorista do pt.

Neste segundo turno, a exemplo de Caprylles, José Serra enfrentou uma campanha tumultuada por atos de rejeição comprados, cercada de injúrias e atos de banditismo explícito, também acobertados por "autoridades". Some-se a isso, ilegalidades cometidas pela presidente da república e seus ministros, além de insultos e calúnias levantadas pelo ex-presidente nos mais diversos palanques que subiu 

Mas, qualquer que seja o resultado deste segundo turno de desfecho imprevisível, a única certeza que se tem é que o ex-presidente luis inacio da silva sairá desta eleição, muito menor e mais fraco  do que entrou.

A sua pouca significância política ficou desnudada em colégios eleitorais importantes como Pernambuco e Minas Gerais, onde candidatos apoiados por ele sequer chegaram ao segundo turno, perdendo nesses embates para alguns de seus prováveis adversários nas eleições de 2014 ou 2018, Eduardo Campos e Aécio Neves.
Acrescente-se a  isso a necessidade da utilização ilegal do peso e dinheiro da máquina federal, em uma eleição municipal, por mais importância que tenha a cidade de São Paulo, é um sinal claro de que a sua força política, se existiu, está hoje muito debilitada.

Esta não é uma eleição onde se enfrentam José Serra e Fernando Haddad. É uma eleição onde José Serra, praticamente sozinho enfrenta lula, o pt e a máquina federal, e com grandes chances de sair-se vencedor, portanto, qualquer que seja o resultado das urnas, que eu torço para que lhe seja favorável, José Serra, apesar de ter sido derrotado pelo lulo-petismo por várias vezes, ainda é uma liderança política forte, e tem que ser respeitado pelo seu partido como tal, enquanto que lula mostra o embuste que nunca deixou de ser.



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