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sábado, 28 de abril de 2012

A POLÍTICA DE COTAS E A SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A SOCIEDADE


Universidades de SP descartam cotas

USP tem programas de inclusão de alunos de escola pública e não pretende adotar sistema

(Matéria Completa).


Eu confesso que li e reli a matéria e não entendi o por que de tanto escândalo com relação ao procedimento adotado pelas universidades públicas paulistas, principalmente na parte em que o "ONGueiro"  frei David dos Santos (foto) declara que " "Após a decisão do STF e da orientação expressa dos ministros, vamos entrar com ação de Obrigação de Fazer",  "Único programa que provou eficiência na inclusão de negros é a cota. Se a USP provar que incluiu a mesma porcentagem de negros que a UERJ e UnB, eu mudo de opinião".

Sobre isso eu tenho algumas observações a fazer:
A USP, UNICAMP e UNESP são universidades públicas e democráticas, e tem como foco de suas atividades a formação e capacitação de pessoas, independente de COR, CREDO OU POSIÇÃO SOCIAL, como  orienta o preceito democrático, portanto, essas instituições de ensino têm, ... (pasmem) ALUNOS, não os dividindo por quaisquer critérios outros que não sejam o das regras vigentes, e portanto, não têm que prestar contas a " ONGueiros".

As regras de admissão aos cursos oferecidos por essas Universidades são estabelecidas pelos "Conselhos Universitários", que, muito embora contem em seus quadros com membros "politicamente engajados", as determina de maneira a propiciar aos alunos, meios de acesso e aprendizado igualitário, conforme manda a Constituição Brasileira, não lhes cabendo, e nem a ninguém, garantir acesso a quem quer que seja, sob qualquer pretexto.

O sistema de "Cotas", adotado no Brasil vai na contra-mão do resto do mundo, pois este estimula e aprofunda uma "divisão de classes", ao relativizar o fulcro do Artigo V da Carta Magna Brasileira que reza: " Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:", pois, ao adota-lo reconhece que negros e índios são, ou superiores, ou inferiores, mais ainda,  desrespeita o princípio de igualdade, quando, no resto do mundo se luta e estimula o princípio da igualdade entre pessoas de uma mesma sociedade como forma de conseguir a tão sonhada paz social.

Desrespeita ainda o Artigo V da Constituição no tocante ao direito de propriedade, pois o conhecimento de cada postulante a uma vaga em uma universidade, É UMA PROPRIEDADE DELE, e o sistema de cotas pode lhes tirar essa garantia.


Viola  ainda, mais uma vez a Constituição no tocante à segurança, pois a relativização de uma norma constitucional, em detrimento de uma categoria ou classe retira do atingido negativamente por essa resolução absurda e autoritária, a segurança jurídica a que tem direito.

Não se compensa erros do passado cometendo erros futuros, e nem se consegue igualdade estimulando desigualdades.

Vale lembrar neste texto o refrão de uma música gravada pelo MPB 4:

"Eu não dou uma esmola / a um pobre que é são / ou lhe mata de vergonha / ou vicia o cidadão."





Um comentário:

  1. Descartam cotas mas dão muitos pontos a mais para o novo "povo escolhido".

    E chamar a "unicamp" de "universidade" é ser desinformado demais ou fazer parte do engodo.

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